#DifraçõesHistóricas

Uma escrita da História no tempo das contingências

Notas sobre 2017 e esperanças para 2018

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Fonte: tumblr.com

O ano de 2017 foi de intensos desafios. Mas foi um ano maravilhoso, tranquilo e de muito aprendizado se comparado com o terrível 2016. Mas anos de defesa de tese costumam ser péssimos. Em Goiás escutei muitas histórias tristes de pessoas cujo o mundo desabou pouco antes da defesa. Maldição? Rito de passagem? Especulações à parte, o meu ano imediatamente posterior a defesa foi de alívio e realização de um sonho: atuar no ensino superior, lecionando, pesquisando, ajudando os orientandos, participando de bancas e etc.

Mais do que isso, foi um ano de adaptação à uma nova área do conhecimento. Sou historiador das ciências,

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Imersão total nas Ciências Ambientais, com direito à vinho “Educação Ambiental”

historiador de formação e, pela primeira vez, estou em um programa de ciências ambientais. Minha formação sempre foi inter e transdisciplinar. Minha graduação em História foi intercalada com a Iniciação Científica com um antropólogo em um Programa de saúde coletiva. Voltar para um ambiente onde tem pessoas com as formações mais diversas é como voltar à condição inicial. Sinto-me em casa. Mas isso não significa ausência de desafios no diálogo com colegas de outras áreas. Creio que tenho respondido razoavelmente bem à esse desafio e as publicações que consegui esse ano, mostram isso. Unir forças com pessoas da área do Direito, da Biologia, da Ecologia e das Ciências Sociais, tem resultado em aprimoramento no meu conhecimento e nas minhas pesquisas. Persigo a materialidade das relações em meus trabalhos, e tenho me aprimorado nesse sentido, ao dialogar com os colegas de outras áreas.

O ano de 2017 está acabando e me sinto bastante motivado para 2018.

Entretanto, 2018 é o ano das eleições para Presidente. O pessimismo nas redes sociais é enorme, pois, os últimos 3 anos foram de ódio, ataques, rancor, trolagem e uma série de absurdos em nome de posição política A, B ou C. Apesar desse temor generalizado, eu não estou pessimista da forma como estava na virada de 2015 para 2016. Tenho fé (sim, fé, pois, não há nada de concreto que me mostre que 2018 será um ano maravilhoso), de que o próximo ano será melhor do que muitos esperam. Termino 2017 otimista e espero não ser surpreendido de forma negativa.

E para você, leitor, que chegou até esse post, um feliz 2018. Que seja um ano de bons desafios e grandes aprendizados.

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Publicado às 30 de dezembro de 2017 por em Sem categoria e marcado , , , .
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