Correndo para 2020

Trecho do clipe Never Gonna Love Again, da cantora Lykke Li

O ano de 2019 foi, para mim, de vertiginosos altos e baixos. Uma verdadeira montanha russa. Começou com a ansiedade alta pelo novo momento político nacional, pelas incertezas e expectativas sempre muito negativas. No final, tudo permaneceu como estava e minha vida não foi muito afetada pela histeria coletiva que reina nos corredores do poder nacional e entre os pobres plebeus que acham que fazem muita diferença no mundo.

Profissionalmente, 2019 foi um ano incrível. Retornei à FIOCRUZ para ministrar um curso de inverno, publiquei artigo na Revista Brasileira de História, um dos principais periódicos da área de História no Brasil, publiquei também um ensaio sobre águas na animação Steven Universe na Feminist Media Studies, uma importante revista na área de comunicação. Meu livro em parceria com a Dr. Hanna Sonkajarvi também foi lançado. Nesse ponto, só tive êxitos.

No plano pessoal, 2019 foi o ano das grandes decepções, com a descoberta de pessoas em meu círculo social que certamente fariam vilãs e vilões de novelas mexicanas, tais como Paola Bracho, Soraya Montenegro e etc, parecerem crianças inocentes e mesmo simpáticas. Também tem aquelas contradições estranhas, quase bizarras, que descobrimos em pessoas mais próximas. Experiências incômodas, mas boas para nos tornar mais atentos. Por outro lado, os ventos também trouxeram pessoas que valem a pena. Mudanças maiores ocorreram e termino o ano tonto pela diversidade de experiências (ora muito ruins e ora muito boas) que tive. Ousadias, riscos, sucessos e quedas marcaram o ano.

A minha expectativa é que 2020 seja um ano de transição em vários sentidos. Depois das turbulências vividas em 2019, resta-me a esperança de que essa transição ocorra de forma tranquila.

E a você, caro leitor, desejo um feliz 2020! Que seja um ano de sucesso e paz (porque um pouco de paz é sempre bom).