Mapa de 1923, no Atlas F. Briguiet & Cia, mostrando o quadrilátero demarcado pela Comissão Cruls no divortium aquarum das bacias do São Francisco, Tocantins-Araguaia e Paraná. Fonte: http://www.brasil-turismo.com/distrito-federal/dados.htm
Papai Noel chegou generoso nesse fim de ano, trazendo em seu enorme saco a publicação de artigos aprovados ao longo do ano de 2017. É o caso de “As sedutoras águas do Oeste: as corredeiras e as quedas d’água na luta pela transferência da capital federal para o Brasil central (1892-1953)”, fruto de parceria minha com os Drs. Giovana Galvão Tavares, Sandro Dutra e Silva e Francisco Itami Campos. Esse artigo foi publicado no volume 10, número 2 da Hib: Revista de História Iberoamericana e está disponível aqui.
O artigo analisa a força das cachoeiras e corredeiras na construção política de uma imagem favorável para a transferência da Capital Federal para o Planalto Central do Brasil. Emergindo no século XIX como grandes obstáculos para a integração nacional do Brasil Central, via navegação, as quedas d’água lentamente reconfiguraram seu status com a ascensão e consolidação da produção de energia hidroelétrica na primeira metade do século XX.